quarta-feira, 11 de março de 2015

cenografia-in-progress II






Os trabalhos de cenografia e construção do judas estão este ano a cargo dos grupos Boca de Cão e Teatro e Marionetas de Mandrágora.



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cenografia-in-progress





"À Tasca, à tasca, senhores! Oh que maré tão de prata! Um vinhozinho que mata e valentes remadores!"

Continuam a decorrer os trabalhos de cenografia e dramaturgia da Queima do Judas 2015.


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domingo, 8 de março de 2015

uma câmara escura itinerante

fotografia de Margarida Ribeiro













A Margarida Ribeiro - que está a desenvolver um projeto de exploração fotográfica com base câmara escura, que é possível acompanhar no Diário da Câmara Escura  é responsável por uma das atividades paralelas da Queima do Judas 2015. 

Trata-se de uma Câmara Escura Itinerante – uma espécie de máquina fotográfica à moda antiga – que anda a circular por Vila do Conde, e em especial no espaço dos antigos estaleiros, para registar lugares e pessoas e para mostrar aos vilacondenses como funciona o processo pinhole em fotografia.


"É, acima de tudo, um regresso às origens e aos processos quase artesanais do início da fotografia. O processo demorado da captação de uma imagem opõe-se ao ritmo frenético do quotidiano: fotografar implica registar apenas uma imagem por câmara, ter 4 ou 5 preparadas para as diferentes experiências, revelar o negativo no laboratório, falhar muitas vezes as exposições e os movimentos, ter de regressar ao local para fotografar novamente... Obter uma imagem implica um tempo, que é um outro tempo, anterior ao da revolução digital e à velocidade das imagens e da informação. Por outro lado, o resultado é sempre surpreendente: não é a esperada imagem nítida e óbvia, mas sim o que resulta dos desenhos da luz em movimento durante um determinado tempo de exposição (segundos, minutos ou horas). É uma outra forma de viver o tempo, mais lenta. É também um teste de paciência ou uma terapia. É um processo mágico que permite ver a realidade de outra forma, com espaço de reflexão.



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o cartaz!




A Queima do Judas já tem a imagem gráfica da edição de 2015. A ilustração é do Filipe Larangeira e o design gráfico do Mário Rui Martins.



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segunda-feira, 2 de março de 2015

... em conferência de imprensa




A Queima do Judas recebeu um grupo de jornalistas para a apresentação da edição de 2015. A conferência de imprensa aconteceu no Museu da Alfândega de Vila do Conde, a 3 de março.




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no terreno!

Fotografia: Margarida Ribeiro


A Queima do Judas foi para o terreno, procurando recolher estórias e imagens do imaginário dos antigos Estaleiros Navais de Vila do Conde.

Vila do Conde sempre teve uma forte ligação com o rio e com o mar, que se acentuou ainda mais com a construção do estaleiro naval na época dos Descobrimentos, sendo que a arte e ofício da construção naval é, na cidade, anterior a este período da história. Em 1994 os estaleiros navais foram transferidos para a margem esquerda do Ave, lugar onde atualmente continuam a construir os barcos.

Na visita ao Estaleiro Naval Samuel e Filhos Lda., a equipa falou com os trabalhadores e com os responsáveis da empresa, na procura de histórias, documentos, fotografias e vídeos sobre esta arte ancestral da cidade.

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